sexta-feira, dezembro 29, 2006
Bom não tenho como negar que minha participação na interdisciplina Escola, Cultura e Sociedade deixou a desejar.Esta é uma avaliação pessoal e verdadeira, principalmente na atividade da wikstória.Com tempo reduzido e postagem em dois momentos, acabei por deixar de ter uma maior participação, mas é necessário que deixe claro que não foi por desinteresse, mas sim porque neste fim de ano minhas tarefas e ocupações com meu trabalho foram triplicadas e os compromissos se acumularam.
Paulo Freire coloca que o educador deve assumir sua postura de sujeito de produção do saber e não apenas transferir conhecimentos, quer nos dizer que ?pensando certo? construiremos um mundo melhor, precisamos ser otimistas, que ensinar é aprender e é assim que se entende a prática educativa como um exercício constante em favor da produção e do desenvolvimento da autonomia de educadores e educandos.
Paulo Freire também traz que o professor é sim um agente de mudança, de transformação da sociedade. Que o educador não pode ser neutro, isso eu colocava em uma artigo que está no meu blog, quando falo que ainda temos muitos colegas que se colocam enquanto neutros- sem opção política, sem posicionamento dentro da sociedade e da vida escolar. aqui não falo de opções partidárias, mas sim de movimentação referente a minha postura de professora, que compreeendo e avalio toda a conjuntura social e politica com a qual nos deparamos. Jorge Werthein ao falar da neutralidade de professores e professoras diz que ACEITAR QUE É NEUTRO É ADMITIR QUE TEM MEDO DE REVELAR SEU VERDADEIRO COMPROMISSO.
Ele colocou o pobre o oprimido, no centro da história, e é ele um testemunho de resistência, dignidade, e valorização dos oprimidos.
Penso que estas lições que ele nos deixou ainda é muito difícil de aprender. Eu faço uma análise principalmente por estar envolvida com uma rede de professoras e não só com a minha escola. É chocante e muito dificil para mim, estar entre colegas num movimento social, com mais de 4 mil pessoas, e uma delas me diz COITADINHOS, ESTÃO NO SOL ESPERANDO UM CACHORRO-QUENTE E UMA CESTA BÁSICA.
Me pergunto: Por que ainda nos referimos aos pobres, negros e portadores de necessidades especiais como coitadinhos? São eles coitadinhos? Como você colega se coloca frente a isto? Você mesmo, educadora como eu.
Outra frase que penso ser maravilhosa de Freire e que diz muito quando avalio eu enquanto professora que é CADA UM DE NÓS É UM SER NO MUNDO, COM O MUNDO E COM OS OUTROS, ele também definiu o presente como algo que pode ser mudado, que podemos e devemos adquirir o conhecimento necessário para mudar as desigualdades sociais, o preconceito referente a cllasse, etnia, opção sexual, impostas pela classe dominante da sociedade, e que é a mesma que domina a educação.
Eu avalio que vivemos num sistema viciado, que é o que impede a transformação e nosso primeiro papel enquanto educadoras e educadores é FAZER O TRATAMENTO DESTE SISTEMA.
Então ainda posso dizer que meu papel de educadora se restringe a minha postura em sala de aula? Que devemos ser apolíticos, porque a mudança é de cima para baixo e não de baixo para cima?
:: Postado Por Andréia Nunes
:: Hora sexta-feira, dezembro 29, 2006
Nome:Andréia Nunes
Profissão:Professora
Cidade:São Leopoldo
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